Empresas que querem entender sua saúde financeira com clareza utilizam relatórios contábeis e financeiros, sendo a DRE (Demonstração de Resultado do Exercício) e a DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) dois dos mais importantes. Embora ambos ofereçam informações fundamentais para a gestão financeira, eles têm propósitos e formatos diferentes. Continue a leitura para entender qual é a diferença entre eles.
A Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é um relatório que detalha o desempenho econômico da empresa ao longo de um período específico (pode ser por exemplo mensal, trimestral ou anual). Ela evidencia o quanto a empresa lucrou ou perdeu no período, apresentando receita de vendas, impostos, custos e despesas operacionais e não operacionais. Ao final, a DRE mostra o lucro líquido, ou prejuízo, do período apresentado.
O DRE é uma ferramenta crucial para analisar a rentabilidade da empresa, pois oferece uma visão completa de como as operações estão gerando receitas e controlando custos. Esse relatório é essencial para investidores e gestores avaliarem a capacidade da empresa de gerar lucros.
A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), por outro lado, foca na eficiência da gestão do dinheiro. Ela é dividida em três categorias principais:
FCX Operacional: Mostra o dinheiro gerado pelas atividades operacionais regulares de uma empresa.
FCX de Investimento: Mostra as entradas e saídas de dinheiro relacionadas a investimentos em ativos de longo prazo da empresa.
FCX de Financiamento: Mostra a captação e pagamento de recursos como empréstimos bancários, pagamento de dividendos e resgate de dívidas.
É através deste relatório que você enxerga o dinheiro transitando na empresa.
Para tomar decisões estratégicas corretas, é crucial que empresas usem DRE e DFC em conjunto. A DRE fornece um panorama da saúde econômica, enquanto a DFC garante que a empresa esteja gerenciando bem seu caixa. A análise desses relatórios combinados dá uma visão completa, permitindo que gestores, investidores e analistas compreendam a verdadeira saúde financeira das empresas.
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Ao considerar vender sua empresa, uma das perguntas mais importantes que surge é: quanto ela vale?
Avaliar o valor de uma empresa é um processo complexo que envolve diversos fatores financeiros, operacionais e estratégicos.
Para tomar decisões informadas, é fundamental entender como funciona o Valuation, as metodologias utilizadas e como o processo de fusões e aquisições se desenrola até a conclusão da venda.
Leia também: 5 indicadores essenciais para estudo de viabilidade econômica
O Valuation é a técnica de determinar o valor justo de uma empresa, levando em conta tanto sua situação atual quanto seu potencial de crescimento futuro.
Essa análise é essencial não apenas para vender, mas também para atrair investidores, buscar fusões ou até mesmo para entender a saúde financeira do negócio.
Existem diversas abordagens para realizar um Valuation, como Fluxo de Caixa Descontado (FCD), Múltiplos de mercado e Avaliação de ativos.
A metodologia mais popular e robusta, o FCD analisa o fluxo de caixa futuro que a empresa pode gerar e desconta esses valores ao presente, usando uma taxa de desconto que reflete o risco do negócio.
Isso ajuda a projetar quanto a empresa valerá no futuro, ajustado ao valor de hoje.
Se você deseja vender sua empresa, o Valuation é o primeiro passo do processo de fusões e aquisições. Esse processo pode ser resumido em algumas etapas:
Além de realizar o Valuation, é importante preparar a documentação financeira, contábil, jurídica e estratégica da empresa.
Transparência e organização nessa fase são essenciais para atrair potenciais compradores.
Consultores ou assessores especializados em fusões e aquisições ajudam a identificar e entrar em contato com compradores em potencial, que podem ser outras empresas do setor ou investidores estratégicos.
Após encontrar um comprador interessado, começa a fase de negociação. Aqui, o Valuation ajuda a estabelecer uma base para o valor de venda.
A Due Diligence é um processo detalhado de verificação das informações fornecidas, onde o comprador analisa em profundidade todos os aspectos financeiros, legais e operacionais da empresa.
Concluída a Due Diligence, as partes negociam os termos finais e formalizam o contrato de compra e venda.
Isso inclui condições de pagamento, transferências de ativos e obrigações de ambas as partes.
Com o contrato assinado, a aquisição é oficialmente concluída, e o controle da empresa é transferido ao novo proprietário.
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Antes de abrir um novo negócio, ou expandir uma filial, ou projeto, é importantíssimo atestar a viabilidade econômica, ou seja, se será um bom negócio de fato e sobretudo rentável.
Alguns indicadores ajudam a determinar se o projeto é financeiramente viável e se os retornos esperados justificam o investimento. Continue a leitura e confira 5 indicadores essenciais para estudo de viabilidade econômica na sua empresa:
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é um dos indicadores mais importantes em um estudo de viabilidade econômica. Ela representa a taxa de desconto que iguala o valor presente líquido (VPL) de um projeto a zero. Em outras palavras, a TIR é a taxa de retorno esperada do investimento.
Um projeto é considerado viável se a TIR for superior à taxa mínima de atratividade (TMA) do investidor. Se a TIR for maior que a TMA, significa que o projeto tem um potencial de retorno atrativo e, portanto, pode ser uma boa opção de investimento.
A Taxa Mínima de Atratividade (TMA) é a taxa de retorno mínima que um investidor espera obter de um investimento. Ela é definida com base no custo de oportunidade, ou seja, no retorno que o investidor obteria em uma alternativa de investimento com risco similar.
A TMA serve como parâmetro para avaliar se um projeto é atrativo ou não. Se a TIR do projeto for maior que a TMA, o projeto é considerado viável. Exemplo de TMA pode ser a taxa básica de juros da economia = SELIC, prêmio de risco e inflação.
O Valor Presente Líquido (VPL) é outro indicador fundamental. Ele representa a diferença entre o valor presente das receitas futuras e o valor presente dos custos do projeto. Um VPL positivo indica que o projeto gera mais valor do que o custo do investimento, tornando-o viável do ponto de vista econômico.
O VPL é particularmente útil para comparar diferentes projetos de investimento, permitindo que o investidor escolha aquele que oferece o maior retorno.
O Payback é o tempo necessário para que o investimento inicial seja recuperado. Existem duas variações deste indicador: o Payback Simples e o Payback Descontado.
O Payback Simples calcula o tempo necessário para recuperar o investimento sem considerar o valor do dinheiro no tempo, enquanto o Payback Descontado leva em conta o valor presente dos fluxos de caixa, ajustando-os pela TMA. Projetos com um período de payback mais curto são geralmente preferidos, pois indicam um retorno mais rápido do capital investido.
O Índice de Rentabilidade (IR) é um indicador que mede o retorno por unidade monetária investida. Ele é calculado dividindo o valor presente dos fluxos de caixa futuros pelo valor do investimento inicial.
Um IR superior a 1 indica que o projeto é lucrativo, enquanto um IR inferior a 1 sugere que o projeto não gera retorno suficiente para cobrir o investimento.
Quer saber mais informações, esclarecer dúvidas, ou montar o seu estudo de viabilidade econômica / financeira? Entre em contato conosco!
Gerenciar as finanças de uma pequena empresa pode ser um desafio, ao mesmo tempo que é fundamental para o sucesso e crescimento do negócio. Continue a leitura e confira 7 dicas práticas para manter as finanças da sua empresa sob controle, e garantir sua saúde financeira:
O primeiro passo para uma boa gestão financeira é criar um orçamento detalhado. Defina quanto você pode gastar em diferentes áreas do seu negócio, como marketing, operações e custo com folha de pagamento. Um orçamento realista ajuda a controlar os gastos e a evitar surpresas financeiras. O orçamento pode ser de várias formas (OBZ, orçamento por histórico, matricial, híbrido), veja o que mais se encaixa no seu negócio.
Evite ao máximo misturar suas finanças pessoais com as da empresa. Para isso, abra contas bancárias separadas e use cartões de crédito específicos para o negócio. Isso ajuda a manter um controle mais preciso das finanças e facilita a contabilidade e a declaração de impostos.
Crie projeções financeiras para prever o desempenho futuro da empresa. As projeções ajudam a planejar o crescimento, a identificar possíveis problemas e a definir metas financeiras realistas. Por isso, atualize suas previsões regularmente com base em novos dados e tendências do mercado.
Mantenha um registro detalhado de todas as entradas e saídas. Use ferramentas de gestão como planilhas em Excel ou software financeiro para acompanhar as transações. Monitorar o fluxo de caixa permite identificar problemas antes que se tornem grandes, além de facilitar a tomada de decisões.
Não adianta nada fazer uma bela projeção orçamentária sem depois não conferir o que realmente aconteceu. Para isso, a orientação é que se faça o comparativo do previsto x realizado, sendo que desta forma, sua empresa enxergará os possíveis erros e terá tempo de corrigi-los para os próximos períodos.
As vezes não damos importância para pequenos valores, ou até mesmo contas bancárias que nem movimentamos muito. Mas para uma gestão financeira plena, é fundamental que se faça a conciliação bancária de tudo que entrou e tudo que saiu no determinado mês. Somente assim você terá a garantia de que o financeiro todo da sua empresa está sob sua visão.
Não hesite em procurar a ajuda de um consultor financeiro especializado. Profissionais com experiência nesta área, certamente oferecerão orientações valiosas, além de ajudar a otimizar a gestão financeira da sua empresa. Investir em consultoria irá gerar retornos significativos e garantir uma gestão financeira mais eficiente e saudável, além de você ter a possibilidade de realmente encontrar o lucro tão esperado.
A gestão financeira eficaz é muito importante para garantir a saúde e o crescimento de pequenas empresas. Ao seguir essas dicas e implementar boas práticas financeiras, você estará no caminho certo para construir uma empresa sólida e bem-sucedida. Lembre-se de que a disciplina financeira e a análise constante são fundamentais para alcançar seus objetivos e garantir a longevidade do seu negócio, e que a contratação de serviços relacionados à consultoria empresarial podem ser fundamentais para te ajudar a cumprir cada uma dessas dicas. Entre em contato conosco e saiba mais!