Gestão financeira Curitiba

 

Assessoramos muitas empresas durante este ano, e ao longo da pandemia percebemos situações totalmente inusitadas, onde a grande maioria dos clientes estavam passando por dificuldades financeiras, mas outros apareceram na contra mão e batendo recordes de faturamento.

Por que alguns conseguiram superar as dificuldades financeiras e outros não?

Bom, esta resposta não é tão simples assim, pois depende muito do ramo da empresa, do folego de caixa qual ela dispunha no momento de crise, bancabilidade (parceiros financeiros com limites de crédito aprovados), canais de venda online (muitas empresas se salvaram por conta desta modalidade), estratégia para se reinventar, e sobretudo a GESTÃO FINANCEIRA.

Fazendo um overview superficial na gestão de qualquer empresa, por exemplo vemos que as coisas acontecem naturalmente como a contratação rápida de colaboradores (hoje há mão de obra disponível no mercado), recursos financeiros são possíveis de serem adquiridos (próprio ou de terceiros), clientes são captados pelos mais variados canais de vendas, mas que a GESTÃO FINANCEIRA é um dos pontos que podem levar uma empresa a decadência. A energia que é gasta no fazer acontecer as coisas, é a mesma energia que deve ser gasta ao compilar e analisar os resultados, planejar o futuro, para a tomada de decisões. Percebemos que as decisões de muitas empresas são no “achismo” e não nos relatórios e informações verídicas do desempenho da companhia, bem como no mercado qual está inserida.

 

O QUE ISSO PODE IMPACTAR?

Vamos para alguns exemplos:

– FLUXO DE CAIXA

Se a análise do desempenho do fluxo de caixa do previsto x realizado não for feita, como é que você Gestor do negócio irá saber o quão fora do caminho sua empresa está, comparado ao que desejou trilhar para aquele determinado período?

Outro ponto importante. Sem fluxo de caixa, como é que se pode ter plena convicção se terá recursos para honrar seus compromissos nesta semana, neste mês, no próximo trimestre?

 

– JUROS CAROS

Você tem a ciência de que a taxa de juros que vem pagando nos empréstimos é ideal para o bolso da sua empresa? O que temos visto por aí é a incompatibilidade do que vem se pagando de juros ao que PODERIA ou PODERÁ passar a pagar, através de uma renegociação, portabilidade da dívida, e sobretudo conferencia se o que está sendo cobrado é de fato o acordado.

 

– MISTURA DE CONCEITOS

Percebemos isso em Micro, Pequenas e até Médias empresas, que muitas vezes há mistura de contas particulares dos sócios com as contas da empresa, e isto é um baita perigo. Recordo categoricamente de casos em que a empresa estava com dificuldades de perceber onde é que estava o “furo” financeiro, e em um levantamento comum qual fazemos ao prestarmos serviços de consultoria financeira, o nosso chamado TOP 10 SAÍDAS, onde elencamos através de uma DRE gerencial, os principais gastos da companhia em determinado mês. Coincidentemente, vários cases apontam que a não política de Pró-labore fixo ou distribuição de lucros programada, incorre em saídas de caixa sem controle, o que gera o tal “furo” financeiro. Para isso medidas simples podem ser tomadas e reequilibrar o caixa da empresa.

Outro ponto extremamente comum, é quando existem empresas do mesmo grupo econômico, onde há transação de recursos de um lado para o outro, ou seja, pagamentos e recebimentos de uma empresa pela outra, onde financeiramente e contabilmente se perder é muito fácil.

 

– INDICADORES DE PERFORMANCE

Alguns indicadores que certamente ajudarão a avalição do desempenho

Prazo médio de recebimento; Prazo médio de pagamento, Necessidade de capital de giro; Margem de contribuição; EBITDA; Ponto de equilíbrio; Lucro líquido.

 

Concluo com um convite para refletir em algum destes breves itens expostos, o que a sua empresa vem tendo dificuldades no âmbito financeiro ainda? A crise já foi embora? Está de fato preparado para a retomada e obter saúde financeira?

Precisando de apoio, conte conosco!!!